Trégua a Bolsonaro após atentado seria burrice de adversários

A velha mídia que agora torce por Jair Bolsonaro (PSL) quer empurrar os mais incautos adversários à trégua com o capitão do Exército, isto é, poupá-lo de críticas após o atentado a faca em Juiz de Fora (MG). Uma estupidez sem precedentes, haja vista que a própria vítima do esfaqueamento não suspendeu o tom belicoso nem mesmo internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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O primeiro a rejeitar o armistício proposto pela mídia foi Ciro Gomes (PDT). A vice da chapa, senadora Kátia Abreu, defendeu a superação da linguagem da violência. “Eventuais divergências políticas não fazem de mim e Ciro Gomes, por exemplo, inimigos mortais.”

O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que disputa a vaga pelo 2º turno com Bolsonaro, falou que iria afrouxar para o convalescente, mas, na prática, bateu no fígado do adversário ao falar que ‘não é na bala e nem na facada’ que se resolverá o problema desta nação.

Quanto ao PT, mesmo o ‘velho pangaré’ momentaneamente fora de combate, o partido é o alvo predileto dos ataques de bolsonaristas que esfaqueiam a verdade para relacioná-lo ao agressor Adélio Bispo de Oliveira por meio de fake news.

Resumo da ópera: a velha mídia golpista, agora capitaneada pela Globo, quer a ‘excludente de ilicitude’ para Bolsonaro atirar nos adversários nos próximos 28 dias; como diria FHC, ‘assim não dá, assim não pode…’

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