O Globo anuncia que o juiz Sérgio Moro alegou “situação de risco” para desobedecer a decisão do TRF4, no dia 8 de julho, que determinou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O jornal dos Marinho, que teve acesso privilegiado à defesa do magistrado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), porém, não determinou qual seria esta suposta situação de risco.
Moro, em causa própria, se defendeu em oito páginas. Ele dispensou a representação por meio de advogados, a exemplo dos desembargadores Rogério Favreto e João Pedro Gebran Neto, que também respondem sobre o caso.
No dia 8 de julho, mesmo estando em férias, Moro determinou à Polícia Federal de Curitiba que não obedecesse à ordem do desembargador Rogério Favreto, plantonista do TRF4, naquela data.
De acordo com as alegações de Sérgio Moro, a desobediência se deu porque a ordem de soltura não deveria partir do desembargador Favreto, mas da 8ª Turma do TRF4. Ou seja, pela primeira vez aquele tribunal viu o rabo abanando o cachorro…
Moro é juiz de piso, de primeira instância, não deveria descumprir a decisão de um tribunal de segunda instância.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.