A Operação S.O.S deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta (31), no Rio, vem consolidando a ideia de que as Organizações Sociais (OSs) são um antro de desvio de dinheiro da saúde em todo o país.
As prisões do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortês, e dos empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita são apenas a repetição de um esquema corriqueiro.
Só para ficar em alguns exemplos, recentemente as Câmaras Municipais de Foz do Iguaçu e Araucária, ambas cidades no Paraná, praticamente ficaram sem vereadores porque a Justiça decretou a prisão deles por envolvimento em corrupção nas famigeradas OSs.
Na fase de hoje, segundo o Ministério Público Federal, foi possível estimar que os contratos fraudados permitiram o desvio de cerca de R$ 74 milhões dos cofres públicos.
O MPF informa que o objetivo é aprofundar a investigação sobre fraudes na Secretaria de Saúde, com a contratação da Organização Social Pró-Saúde, que administrou vários hospitais do estado a partir de 2013, como os Getúlio Vargas, Albert Schuartz, Adão Pereira Nunes e Alberto Torres.
Resumo da ópera: a privatização faz muito mal à saúde dos brasileiros.
NOTA À IMPRENSA (em 03/09/2018, às 15h21)
A Pró-Saúde tem colaborado com as investigações e, em virtude do sigilo do processo, não se manifestará sobre os fatos.
A entidade filantrópica reafirma neste momento o seu compromisso com ações de fortalecimento de sua integridade institucional.
Dr. Roberto Podval, advogado da Pró-Saúde
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.