‘Volta Requião’ ganha força com racha de base governista na Assembleia

Tempos difíceis no pós-traumático governo Beto Richa (PSDB) no Paraná. A herança deixada pelo tucano — calotes, violência e maldades contra servidores públicos — rachou a base na Assembleia Legislativa.

Nesta quarta (4), por exemplo, 31 dos 54 deputados assinaram emenda concedendo reajuste de 2,76% e retroativo ao mês de maio. Tal modificação significa derrota ao projeto de lei da reposição de 1% encaminhado ao legislativo pela governadora Cida Borghetti (PP).

“A governadora candidata não vai poder sair às ruas, porque os servidores não esquecerão mais este ataque”, resumiu o deputado Professor Lemos (PT).

Cida, coitada, além de receber um estado destruído por Richa ainda herdou a base fissurada no parlamento. Nem o projeto de 1% de reajuste ao funcionalismo ela consegue aprovar.

O deputado Ratinho Junior (PSD), por sua vez, que sempre votou tudo com o ‘ex’ tucano, agora, na boca da eleição, se diz “oposição” ao governo Cida Borghetti.

Ratinho e Cida disputam o “legado” deixado por Beto Richa. Que legado, meu Deus, senão de destruição do Paraná?

Economia

Porém, o cenário político de divisão da base governista na Assembleia alimenta a expectativa da volta do senador Roberto Requião (MDB) ao Palácio Iguaçu. O emedebista jura que rompeu “pra valer” com Osmar Dias (PDT) e se anuncia como “plano B” do velho MDB de guerra.