UFSC sofre com abuso de poder mesmo depois da morte de reitor

A Folha traz uma história inacreditável de abuso de poder da Polícia Federal. Mesmo após a morte do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, em outubro de 2017, a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) ainda se diz perseguida.

O alvo agora seria o jornalista Aureo Mafra de Moraes, chefe de gabinete da reitoria, sob a suspeita de atentado contra a honra da delegada Erika Mialik Marena. Foi ela quem deflagrou a operação Ouvidos Moucos da PF, que apurou supostos desvios de recursos federais na universidade.

Moraes foi intimado a prestar depoimento sobre uma manifestação na UFSC em que apareciam os personagens da operação Ouvidos Moucos.

Nunca é demais lembrar que o reitor Cancellier se suicidou depois de ter a prisão decretada pela Justiça Federal sob a alegação de que ele tentava ‘obstaculizar investigações internas’.

Em virtude da morte de Cancellier, a discussão do projeto acerca da punição ao abuso de autoridade foi reacendida no Congresso Nacional. O senador Roberto Requião batizou como “Lei Cancellier” o projeto que visa frear arbitrariedades de agentes públicos.