O Estadão se insurge em editorial desta segunda-feira (2) contra o ministro do STF Ricardo Lewandowski, que proibiu privatizações sem a anuência do Congresso Nacional.
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O jornalão paulistano defende a venda do Brasil para quem trata-se de “processo de privatização absolutamente necessário” a preço de banana, de preferência.
Lewandowski, embora não esteja escalado no time do técnico Tite, marcou um golaço ao proteger o patrimônio público (de todos) contra os abutres da mídia e do mercado (leia-se especuladores).
Em recente artigo, o ministro do Supremo explicou a motivação de sua decisão liminar contrária à venda do Brasil, materializado em suas empresas estatais.
“Alguns desses bens são de caráter estratégico, essenciais para a própria sobrevivência do Estado, enquanto entidade soberana, a exemplo da fauna, da flora— especialmente da biodiversidade que abrigam —, das terras agricultáveis, das jazidas minerais, dos mananciais de água e dos potenciais energéticos”, escreveu.
Quanto ao envolvimento do Congresso no processo de privatização, mais uma vez acerta Lewandowski, pois mais atores fiscalizando significa inibir a possibilidade real de corrupção na liquidação do patrimônio dos brasileiros. Vide a privataria tucana que criminosamente doou as telefônicas na época de FHC.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.