Pedro Parente, uma cabeça a prêmio no Planalto

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, um dos maiores responsáveis pelo caos vivido no país nos últimos dias, tem sua cabeça a prêmio no Palácio do Planalto. Setores políticos ligados ao governo golpista têm pressionado o ilegítimo presidente Temer para demitir o tucano.

Neste fim de semana, duas cabeças coroadas do PMDB pediram a cabeça do presidente tucano da Petrobras e atiraram na política de preços atualmente executada pela petroleira. Numa rede social, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) clamou “pelo fim do descalabro”. Por sua vez, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira (MDB-CE) promove uma guerra de desgaste de Pedro Parente nas hostes governistas. Na oposição, o senador Roberto Requião (MDB-PR) tem batido duro na política de privatização e desmonte da Petrobras na gestão entreguista de Pedro Parente.

Restar saber, como o enfraquecido núcleo político do governo vai sustentar a invertida contra o presidente da Petrobras. Temer em avançada fase de decomposição política e na pior fase de seu desastroso governo manobra para adiar uma decisão sobre Parente, apostando no esvaziamento da paralisação dos caminhoneiros no início da semana.

O nome de Parente, que está à frente da Petrobras desde junho de 2016, enfrenta também fortes denúncias de tenebrosas transações com o mercado financeiro.  Ele, é dono da Prada Ltda., especializada em gestão financeira de famílias milionárias. Sua esposa, que já teve passagem pelo JP Morgan, é sua sócia.

Antes de assumir a presidência da Petrobras, a Prada atendia 20 famílias. Depois de ter sido nomeado presidente da estatal, o número de famílias atendidas pela Prada aumentou consideravelmente. Até mesmo bilionários passaram a requisitar os serviços. Além disso, empresas também entraram na lista de clientes da especializada em gestão financeira.

Economia

O ministro do “apagão” de FHC, corre o risco de ter a sua cabeça entregue a premio para tentar conter a ira nacional desatada pela justa paralisação dos caminhoneiros contra a política de preços dos combustíveis da Petrobras — indexada ao dólar para favorecer unicamente os acionistas e as grandes corporações multinacionais do petróleo.