Greve dos caminhoneiros entra no 2º dia; Temer balança

Os caminhoneiros eram felizes na época de Dilma e não sabiam.
Michel Temer balança com a greve dos caminhoneiros, que nesta terça (22) entra no segundo dia. O Tinhoso fala em “controlar os preços”, mas, por outro lado, desafia os grevistas ao permitir que a Petrobras reajuste novamente (hoje) os preços dos combustíveis nas refinarias.

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A conta é simples: subindo o diesel, sobe também o frete, que é repassado aos alimentos, num efeito vicioso, cujo resultado financeiro fica com o sócio privado da estatal de petróleo (um dos efeitos nefastos da privatização).

A greve dos caminhoneiros avançou para 25 estados na noite desta segunda (21). Havia começado com 11. A força do movimento obrigou Temer a convocar uma reunião de emergência no Palácio do Planalto.

Os grevistas exigem a redução em 50% tributos que incidem sobre o óleo diesel — ICMS, PIS, Cofins e Cide.

Por fim, os caminhoneiros pedem desculpas a Dilma. Antes dos panelaços, ou seja, da derrubada da presidenta eleita, o litro da gasolina custava R$ 2,699 (hoje ultrapassa R$ 5); e o diesel valia R$ 2,099 (nesses tempos bicudos custa R$ 4).

Economia

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