Depois de apressar condenação de Lula, TRF-4 desacelera

O atual ritmo de trabalho do Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4), em Porto Alegre, confirma a tese de que o julgamento de Lula em segunda instância foi apressado propositalmente. Depois de confirmar a condenação e aumentar a pena do ex-presidente, somente um julgamento foi concluído naquela corte.

Antes do julgamento de Lula, a 8a Turma do TRF-4 chegou a julgar quatro ações em um só mês. Tudo para poder liberar a pauta e chegar no caso do petista. Mas, desde janeiro deste ano, o único caso concluído foi do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.

Estão pendentes de julgamento os casos do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, do pecuarista José Carlos Bumlai, de Cláudia Cruz e do ex-deputado André Vargas.

Esse é só mais um indício de como os caminhos da Justiça brasileira são tortuosos e de como ela pode servir para a ação política na prática. Se fosse mantido o ritmo normal de julgamento, o ex-presidente Lula ainda não teria sido julgado e muito menos preso. Isso sem falar na falta de provas.

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