O deputado Marcelo Freixo (PSOL) vê contradição na acusação de testemunha que aponta o vereador Marcello Siciliano (PHS) como suspeito da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL). Portanto, na próxima segunda-feira (14) completará dois meses que a intervenção federal no Rio de Janeiro deve uma resposta sobre o assassinato.
Segundo Freixo, a testemunha apontou o avanço de Marielle para a Zona Oeste invadindo eleitorado de Siciliano. “A Marielle era uma vereadora de opinião”, disse o deputado do PSOL ao ver contradição na acusação contra o vereador.
Pelas redes sociais, Marcelo Freixo escreveu que “estamos sem posicionamento dos órgãos oficiais competentes” e disse que “não haverá sossego enquanto não alcançarmos uma resposta coerente para as perguntas: quem mandou matar e por quê?”.
Na segunda, dia 14, haverá um protesto nas redes sociais e, às 16h, nas escadarias da Câmara Municipal, Cinelândia, no Rio.
Ainda acerca da execução e da intervenção no Rio, o ministro do STF Gilmar Mendes disse esta semana que o caso Marielle é exemplo do falido modelo de justiça criminal no Brasil.
Leia a íntegra da mensagem de Freixo:
No dia 14 de maio, completa-se mais um mês sem Marielle e Anderson. São dois meses sem respostas. As investigações ainda estão em andamento e estamos sem posicionamento dos órgãos oficiais competentes. E não haverá sossego enquanto não alcançarmos uma resposta coerente para as perguntas: quem mandou matar e por quê?
Por isso, no próximo dia 14, vamos encher as redes com a hashtag #JustiçaParaMarielleEAnderson. Poste uma foto sua com um papel com a frase escrita “Justiça para Marielle e Anderson: quem mandou matar e por quê?”
Além disso, às 16h, nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia, vamos estender uma faixa para que todas e todos escrevam mensagens em memória e por justiça para de Marielle e Anderson!
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.