Michel Temer fugiu da raia. Ele cancelou agenda no Rio de Janeiro em que faria balanço do primeiro mês de abuso da intervenção federal na Cidade Maravilhosa. A execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), na quarta e as manifestações de ontem, desestimularam o Vampirão Neoliberal.
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Temer anunciou a intervenção militar no Rio em 16 de fevereiro, há um mês, logo após o Carnaval. Muitos viram no decreto presidencial — aprovado pelo Congresso Nacional — como uma medida eleitoreira que não resolveria a questão da segurança pública. Também já se sabia que a operação visava pobres e negros das favelas cariocas.
Temer buscou “roubar” a bandeira do deputado Jair Bolsonaro (PSL_RJ) ao “bolsonarizar” a segurança pública. Deu ruim, como se vê. A martirização de Marielle é o balanço mais acabado de um mês de abusos na intervenção do Rio.