Doria e Richa são provas de que não dá para confiar em políticos tucanos

Na eleição de 2008, o então prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB) registrou em cartório que não abandonaria a Prefeitura para disputar o governo do Paraná em 2010. Descumpriu. Não cumpriu a palavra dois anos depois de reeleito na capital. Concorreu ao Palácio Iguaçu, venceu e foi reeleito. Agora a história se repete em São Paulo com João Doria (PSDB). O moço brinca com a boa-fé dos paulistanos ao descumprir a promessa de que não abandonaria a cidade para tentar o Palácio dos Bandeirantes.

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Pelos dois casos semelhantes, chega-se à conclusão de que não dá para confiar nos políticos tucanos. Eles não têm palavra.

Doria deixará a Prefeitura de São Paulo nas mãos do vice Bruno Covas (PSDB). Não era o combinado com os eleitores, como atesta um documento assinado ao site ‘Catraca Livre’ pelo então candidato tucano, datado de 16 de setembro de 2016.

O velho Marx dizia que “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. A tragédia pode se verificar com o desastre do governo de Beto Richa no Paraná. E a farsa poder-se-á atestada com a candidatura de Doria, mesmo expediente utilizado pelo tucano paranaense para ludibriar os eleitores.

Portanto, eleição para o governo de São Paulo ocorrerá sob o signo da desconfiança.

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