Requião: Beto Richa é ‘efeito colateral’ de operação contra Tacla Duran

O senador Roberto Requião (MDB-PR), ao analisar a Operação Integração, da lava jato, limitou-se a dizer que o alvo principal era o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que hoje vive na Espanha, mas, colateralmente, atingiu o governo Beto Richa (PSDB).

“Era para pegar o advogado da Odebrecht, mas acabou pegando a turma do governo Richa”, disse o parlamentar.

Nas duas últimas oportunidades em que foi governador do Paraná, entre 2003 e 2010, Requião travou uma guerra sem trégua com as concessionárias de pedágio. Ele se negou a conceder aumentos nas tarifas por sete anos, mas as pedageiras sempre conseguiram reajustar o preço do pedágio pela via judicial.

Voltemos ao personagem Tacla Duran.

A defesa do ex-presidente Lula, no caso do apartamento de São Bernardo do Campo (SP), teve ontem (21) o pedido negado no TRF4 para ouvir Tacla Duran. O ex-advogado da Odebrecht, em depoimento na CPMI da JBS, em novembro passado, fez duríssimas denúncias contra integrantes da força-tarefa lava jato.

Em agosto de 2017, Tacla Duran acusou um compadre do juiz Sérgio Moro de oferecer “facilidades” junto ao MPF e ao Poder Judiciário, por meio do pagamento de propina.

Economia

Relembre o depoimento de Tacla Duran:

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