Medo do ‘Tiririca dos Ricos’ une Alckmin a Temer na corrida presidencial de 2018

O dublê de apresentador e candidato da Globo, Luciano Huck, está incomodando bastante o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a ponto de o tucano se submeter a segurar no “fio desencapado” chamado Michel Temer (PMDB), o homem mais odiado do planeta, segundo todas as pesquisas internacionais.

Alckmin, empatado com Huck nas sondagens eleitorais, teme o que “Tiririca dos Ricos”, como afirmou recentemente o jornalista Reinaldo Azevedo, seja percebido pelo eleitorado como “outsiders” na corrida presidencial deste ano.

Alckmin e os candidatos de direita esperam que o ex-presidente Lula fique inelegível, o que, na opinião deles, deixaria a eleição de outubro competitiva. Por sua vez, o PT já adiantou que não reconhecerá o resultado eleitoral sem Lula.

Estrategistas tucanos dizem que o governador de São Paulo ficou estagnado nas pesquisas porque os eleitores o associam aos escândalos de corrupção do senador Aécio Neves (PSDB-MG). No entanto, o próprio reinado tucano à frente do Palácio dos Bandeirantes (sede do governo estadual) foi corroído pela ação do tempo no poder e sucessivas denúncias de corrupção, como a da merenda, dos metrôs e da lava jato.

A unidade eleitoral Alckmin/Temer é um verdadeiro abraço de afogados, que também pode arrastar MDB e PSDB para o fundo do mar.

Mais do que medo do “Tiririca dos Ricos”, isto é, de Luciano Huck, o que une Temer a Alckmin são os projetos que escravizam os trabalhadores (reforma trabalhista), que ferram a sociedade com o fim das aposentadorias (reforma previdenciária), que evita investigações de corrupção (o tucano foi contra as investigações de Temer na Câmara), que privatiza e entrega as riquezas do Brasil, dentre outras sacanagens. Portanto, nada diferente do que pensam Globo e seu candidato — o homem da lata velha.

Economia

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