Lindbergh: ‘Temer travará Guerra das Malvinas para evitar derrota na reforma da previdência’

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) denunciou nesta sexta (16) que Michel Temer, ao intervir no Rio de Janeiro, começará a travar uma nova Guerra das Malvinas. “De quebra, arrumou uma saída ‘honrosa’ para evitar a derrota na reforma da previdência”, diz o parlamentar fluminense.

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Tem razão o que diz o senador do PT sobre saída ‘honrosa’ para Temer, pois o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou hoje que a votação da reforma da previdência ficou inviabilizada em virtude da intervenção federal no Rio. “Se votar o decreto da intervenção dia 21, vai ser difícil votar a Previdência até o dia 28.”

Para Lindbergh, a intervenção é uma bomba contra as populações pobres do Rio e dizer que a intervenção é na segurança pública não passa de uma espécie de “eufemismo” (figura de linguagem para suavizar a violência contra moradores de comunidades nos morros cariocas).

“O governo Pezão acaba 10 meses antes do prazo. O legado? Um estado falido, economia em crise, servidores insatisfeitos, desemprego galopante e uma crise na segurança que o governador não titubeou em terceirizar. A irresponsabilidade é assustadora!”, lamentou o senador petista.

Sobre a Guerra das Malvinas

Economia

Também conhecidas como Falklands, pelos ingleses, as Ilhas Malvinas foram invadidas pelos militares argentinos no início dos anos 80 (2 de abril de 1982, para ser mais exato). A ideia inicial de los hermanos era “divertir” a opinião pública interna argentina num momento de grave crise política e econômica. Dois meses depois e uma vergonha derrota para a Grã-Bretanha, o regime fardado caiu no país vizinho.

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