Temer substituiu 15 ministros

Michel Temer, o mais impopular do mundo, substituiu 15 ministros em um ano e oito meses. Some-se a isso Cristiane Brasil (PTB-RJ), que foi proibida de assumir o Trabalho. Além disso, 11 ministros deverão deixar suas respectivas pastas em abril para concorrer nas eleições de outubro.

O G1 fez o levantamento do troca-troca no governo, mas erra ao dizer que esse movimento é que dificulta a implementação de programas. Pelo contrário. O projeto de Temer et caterva consiste justamente no desmonte do Estado Social, logo a tarefa dos ministros é “não executar” programas e políticas públicas visando fazer caixa para cobrir o rombo provocado pelo golpe de Estado.

Bastaria ao portal da Globo analisar, pasta por pasta, o desmonte dessas políticas públicas e cruzá-las com as votações no Congresso Nacional para ter certeza da bobagem que afirma (“Troca-troca ministerial prejudica eficiência e dificulta execução de programas do governo” utilizando a boca de outrem).

Eis os verdadeiros motivos da não execução de programas de governo: congelamento de investimentos por 20 anos na saúde, educação e áreas sociais; reforma trabalhista, que semiescraviza os trabalhadores; reforma da previdência, que decreta o fim da aposentadoria; privatizações e doação do petróleo a estrangeiros; indenização bilionária da Petrobrás para investidores norte-americanos; etc.

Portanto, Michel Temer nunca montou um ministério — e nem tinha essa vontade. Ele montou um “esquema” no governo como comprovam denúncias e processos no STF.

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