O Estadão vem se especializando nas ‘fake news’ (notícias falsas). Lembra-se daquela do Luciano Huck?
“Aprovação a Huck dispara e atinge 60%, mostra pesquisa”. Menos de 24 horas depois, mesmo com a “aprovação”, Huck jogou a toalha e desmoralizou o ‘fake news’ de Estadão.
Pois é, o jornalão não se cansa das notícias falsas, ou como se convencionou em internetês, das ‘fake news’.
Hoje, por exemplo, o Estadão veio em dose dupla. A capa um primor de ‘fake news’: “PIB cresce 0,1% no 3º trimestre, mas tendência anima mercado“.
Até o ministro do STF Alexandre Moraes está careca de saber que o ‘pibinho’ de Temer não levanta mais, haja vista que em comparação aos dois trimestres anteriores que o ‘pibinho’ do peemedebista diminuiu. No primeiro trimestre foi de 1,3%, no segundo trimestre 0,7% e agora mísero 0,1%.
Dito isto, vamos à segunda ‘fake news’ do dia identificada no Estadão.
O jornalão desencavou uma delação de 4 de julho (sic) atribuída Gerson Almada, ex-executivo da Engevix, segunda qual supostamente o ex-ministro José Dirceu teria recebido propinas de R$ 2,4 milhões da empreiteira que ele, o delator, supôs ter beneficiado o ex-presidente Lula.
“Ex-Engevix revela conta de propinas a Dirceu e Lula na Espanha”, diz o título da ‘fake news’.
A própria ‘fake news‘ do Estadão afirma que “a acusação da força-tarefa da Lava Jato foi ajuizada em 2 de maio e ainda não foi recebida” pelo juiz Sérgio Moro. Ao final explica o motivo: “[Alamada] afirma não ter provas sobre a conta administrada por [lobista Milton] Pascowitch em suposto benefício dos petistas, mas entregou documentos às autoridades sobre o suposto pagamento de US$ 10 milhões para o lobista, nos Estados Unidos, em 2014.”
Falando nisso, a quantas anda aquele esquadrão do Exército/TSE para coibir as ‘fake news’ e crimes cibernéticos relativos a 2018? O Estadão, pelo jeito, está se candidatando para ser o primeiro freguês.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.