Após consultar vidente, Folha crava que Temer terá 40% do tempo de TV

A Folha, cuja especialidade é a fake news, calcula em 40% do tempo de TV para a campanha do “candidato” de Michel Temer (PMDB).

“Temer tem hoje como principal sustentáculo ao seu governo os partidos do chamado “centrão”, siglas médias lideradas por PP, PSD, PR, PTB e PRB”, começa a especular a Folha, após consulta a vidente na 25 de Março.

O jornalão paulistano coloca o ministro dos bancos Henrique Meirelles no rol de candidatos de Temer, entretanto, é o próprio Temer quem deverá disputar a Presidência da República pelos partidos que o sustentam no Congresso Nacional.

Rejeitado por quase 90% dos brasileiros, Temer tem a simpatia da mídia e de setores do judiciário (que o diga o ministro Gilmar Mendes, que conseguiu emplacar a mulher na Itaipu Binacional).

Note o caríssimo leitor que não existe o sujeito indeterminado “candidato” de Michel Temer cravado na manchete da Folha, a qual reproduzo na íntegra: “Candidato de Temer pode ter 40% do tempo de TV” (sic).

Afinal de contas, se o objetivo é garantir um fazedor de ‘trabalho sujo’ no governo, por que substituir Michel Temer? Quem poderia melhor cumprir esse adjeto papel? O próprio Tinhoso, ora bolas.

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Por isso, Lula não poderá concorrer em 2018. O petista é o bicho-papão para a mídia e os bancos. Se disputar, leva nas urnas.

Para reforça sua fake news, a Folha prossegue na tortura dos números para tentar desfavorecer possíveis adversários de Temer:

“O PT de Lula e o PSDB de Geraldo Alckmin –partido que abandonou recentemente a base de apoio ao Palácio do Planalto– terão, respectivamente, 13% (1min35s) e 10% (1min18s) se não conseguirem promover alianças. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficaria com 4% (33s).”

Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ), segundo a Folha, coitados!, terão apenas entre 10 e 12 segundos de propaganda no rádio e na televisão. Se eles [Alckmin, Marina e Bolsonaro] são antipetistas, então, é melhor que apoiem a continuidade de Michel Temer.

Pela Folha, não precisa de eleição. Bastaria uma nomeação para Temer.

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