O veto à filiação de Osmar Dias no PSB causou um racha no PSB do Paraná.
Se por um lado o presidente da sigla, Severino Araújo, diz ter jogado o bets devido à indecisão de Osmar, por outro, o deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa, diz outra coisa:
“O PSB continua aberto à filiação de Osmar Dias para que seja o candidato ao governo e não vê urgência na decisão, já que o prazo para definições partidárias só termina em março de 2018″, afirma Romanelli.
De acordo com o líder, “a carta enviada [pelo presidente Severino] não representa o pensamento dos deputados estaduais do PSB, tanto que o presidente do partido já pediu que fosse desconsiderada. De nossa parte reiteramos o convite para que Osmar Dias filie-se ao partido e dispute o governo do estado”.
Nesta terça-feira (7), em Brasília, Osmar pediu ao diretório nacional do PDT “tempo” até março de 2018 para definir se fica no partido. Dias relatou a correligionários pedetista estar sofrendo “dilema” com a candidatura do irmão Alvaro Dias (Podemos).
Os dirigentes nacionais riram da proposta de Osmar Dias, pois, experientes, cochicharam que não existe “prazo” em duas situações: 1- no namoro e 2- na política.
Ato contínuo, o PDT decidiu que não abre mão do palanque próprio no Paraná para a eleição do ex-governador Ciro Gomes.
Resumo da ópera 1: Osmar continua indeciso entre PDT, PSB e Podemos.
Resumo da ópera 2: Roberto Requião, do PMDB, segue surfando sozinho, sem adversários claros, por isso lidera a corrida ao Palácio Iguaçu com 66% da preferência do eleitorado paranaense.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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