Michel Temer não se emenda. Depois de semiescravizar os trabalhadores, modificando 100 itens da CLT, agora ele planeja reduzir em 50% os valores pagos na aposentadoria com a reforma previdenciária.
Segundo a proposta do peemedebista, elevar-se-ia para 44 anos de contribuição ininterrupta para obter o benefício integral.
A comissão especial da Câmara propunha 40 anos de contribuição para ter acesso ao valor máximo do benefício.
Pela nova regra, o benefício será de 50% da média salarial do trabalhador para quem completar idade mínima e 15 anos de contribuição.
A mudança não afeta quem tem direito a um salário mínimo, que tem o valor integral garantido.
Governo e Câmara dizem que manterão a proposta de idade mínima de 65 anos (homem) e 62 (mulheres) para as aposentadorias.
As mudanças nas regras não atingiriam a aposentadoria rural e o benefício assistencial pago a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda.
Michel Temer tem uma estratégia para pôr fim às aposentadorias dos brasileiros: condicionar os 17 cargos da “reforma ministerial” à aprovação das novas regras na Previdência Social. Ou seja, vai começar um novo leilão.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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