“Foi sem nunca ter sido”. Eis a situação política que ficou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS).
Homem de confiança de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela lava jato, Marun confirmado como ministro da Secretaria Geral em substituição do deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA).
Entretanto, ao cair da noite, devido à pressão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o correligionário de ninho foi mantido no cargo por Michel Temer.
Aécio mostrou que tem força no governo e Marun, convertido a Viúva Porcina, mostrou que não tem tanta força quanto imaginava ter.
Além de obediência a Cunha, Marun também tabela com o “Centrão”. Por isso o PP, maior partido de grupo, também pressiona Temer pela demissão do tucano Imbassahy.
A Viúva Porcina, isto é, Marun, por sua vez, minimiza o chapéu que levou de Temer e do PSDB. Ele jura que nunca recebeu convite oficial para ser ministro da Secretaria Geral.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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