Requião: “Só a revolução popular para barrar as reformas de Michel Temer”

Os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Lindbergh Farias (PT-RJ), em entrevista à TV Comunitária de Brasília, nesta quarta-feira (8), pediram um “levante” a partir desta sexta-feira (10), em todo o país, contra a reforma trabalhista, em defesa da previdência, e contra as privatizações. “Só a revolução popular para barrar as reformas de Michel Temer”, concluíram.

“Só a revolução popular [para barrar as reformas de Temer], e, na revolução popular e democrática, o voto é arma do soldado cidadão”, conclamou Requião.

As centrais sindicais convocaram manifestações para esta sexta nas principais capitais brasileiras na véspera de a reforma trabalhista entrar em vigor, neste sábado, dia 11 de novembro.

Os parlamentares se insurgiram na entrevista contra a proposta de privatização do sistema elétrica, sobretudo a Eletrobras. Para eles, as tarifas vão disparar se as empresas forem vendidas. “O usuário vai pagar duas vezes a energia porque as usinas estatais já estão amortizadas (pagas)”, explicou Requião.

“Eles estão com medo da cadeia. O Congresso é como se fosse um local de mortos vivos, zumbis, em troca de mais um pouco de poder”, continuou o senador paranaense.

“Reação, minha gente. Ocupem as escolas, as fábricas, saiam às ruas. Vamos realizar um referendo revogatório das privatizações e reformas de Temer”, exaltou Requião, pedindo ainda para que os brasileiros façam uma “limpa” nas eleições de 2018 no Congresso Nacional de “patrões”.

Economia

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ives Gandra Martins Filho, também foi duramente criticado pelos senadores. O magistrado defendeu que os trabalhadores mais pobres sejam tratados diferentemente dos mais ricos. “Canalhice”, disparou Requião.

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