Luiz Inácio Lula da Silva, em suas andanças por Minas Gerais, na caravana, falou que já “perdoou” os golpistas pela interrupção democrática no país.
A questão é: será que o povo também perdoa os golpistas, haja vista ele [o povo] estar sofrendo na pele as consequências do desemprego, da volta da fome e da semiescravidão?
Lula pensa eleitoralmente, isto é, da necessidade de “juntar garrafas” para vencer 2018. Mas estrategicamente, o “perdão” é o melhor caminho para a Nação? Os caras doaram o petróleo, causando trilhões de prejuízo ao erário, e ficará por isso mesmo?
A meu ver, o “perdão” ou “anistia” a golpistas é uma proposta antipovo e antinacional. Aos ladrões da pátria, que roubam a esperança, um julgamento justo — a começar pelas urnas –com amplo direito de defesa pelos tribunais judiciais.
Depois, importante ressaltar, é fundamental revogar todas as barbaridades cometidas por esse governo nesse ano e meio.
É imperioso também retomar o petróleo brasileiro e anular as leis aprovadas pelo carcomido Congresso Nacional, sob a batuta do mercado financeiro, que representam 130 anos de retrocesso no país.
Nesse contexto, a “conciliação com bandidos” é uma péssima opção para o povo brasileiro.
Portanto, Lula, “afrouxar o sutiã” agora é muito ruim para o Brasil — enquanto Nação.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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