PGR “parece” proteger Michel Temer

Ao afirmar que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) parece ter assumido a posição de “líder de organização criminosa”, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, parece “proteger” Michel Temer (PMDB). Senão vejamos.

Apontado como dono dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento na Bahia, Geddel como “líder de organização criminosa” não teria como delatar mais ninguém. Ele estaria no topo, acima dele não estaria nem Temer.

A procuradora defendeu a manutenção da prisão do ex-ministro em manifestação ao STF:

“A liberdade provisória ou a prisão domiciliar, pretendidas por Geddel Vieira Lima são absolutamente incompatíveis com os critérios legais para eficiência da persecução penal, que visam garantir o interesse público, acautelando o meio social e garantindo diretamente a ordem pública. Mesmo em crimes de colarinho branco, são cabíveis medidas cautelares penais com a finalidade de acautelar o meio social, notadamente porque a posição assumida por Geddel parece ter sido a de líder da organização criminosa”, escreve Dodge.

Michel Temer agradece à procuradora. Menos uma frente de combate. Por ora.

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