“Efeito Gomyde” derruba homem de confiança de Osmar Dias da Sanepar

O coordenador-geral da pré-campanha de Osmar Dias (PDT), o ex-prefeito de Bandeirantes Celso Silva, “fez que foi, mas agora diz que não foi” nomeado para um cargão no governo Beto Richa (PSDB).

De acordo com fontes no Palácio Iguaçu, o homem de confiança de Osmar Dias foi defenestrado em virtude do “Efeito Gomyde” e da indecisão política do grupo. Explica-se.

Nesta terça-feira (10), o site npdiario fala em “renúncia”, embora o nome de Celso Silva continue no site oficial da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná).

Semana passada, Ricardo Gomyde trocou o PCdoB pelo PSB. Durante audiência com o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, veio a informação de Brasília de que Osmar Dias seria vetado nas fileiras socialistas.

O PSB planeja um palanque nacional no Paraná com Ciro Gomes (PDT). Osmar diz que não subirá em palanque contrário a seu irmão Alvaro Dias (Podemos).

Dito isto, o “arroz doce azedou” no PSB quando se preparava o ingresso de Dias no partido na última quarta-feira. O “Mensageiro Gomyde” estragou o humor do Centro Cívico, mas, por outro lado, deixou feliz da vida o deputado Ratinho Junior (PSD) — também o preferido de Beto Richa.

Economia

Some-se ao “Efeito Gomyde” a sinalização atrapalhada do grupo de Osmar Dias com a abrupta adesão ao governo tucano.

O líder do governo Luiz Claudio Romanelli, capa-preta do PSB no Paraná, havia minimizado o “Efeito Gomyde” e esticado a corda para Osmar Dias até março de 2018, a data fatal para o troca-troca partidário. Entretanto, arisco, o ainda pedetista “saltou de banda” como se diz no interior do Paraná.

Aliás, quanto à questão partidária, a vida de Osmar Dias não está nada fácil. Em crise “irreconciliável” com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e vetado pelo PSB, a tendência é que ele se abrigue no Podemos de Alvaro Dias. É o que sobrou, por ora.

Comments are closed.