Temer “ri por dentro” com prisão de Joesley

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Michel Temer (PMDB) já sabia, em junho, que o ex-procurador Marcelo Miller era homem da “mais estrita confiança do procurador-geral” antes de deixar o cargo para reforçar a equipe de advogados do grupo JBS.

Pois bem, a prisão do poderoso dono da JBS, Joesley Batista, e seu braço direito Ricardo Saud, neste domingo (10), é mais um desdobramento daquele episódio da gravação de Temer no Palácio Jaburu e, consequentemente, da prisão do ex-deputado Rocha Loures (PMDB-PR).

Em pronunciamento no dia 27 de junho, o peemedebista atacou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, que fez a denúncia contra ele, chamou o empresário Joesley Batista, da JBS, de “bandido” e afirmara que não havia provas concretas contra ele.

“O autor do grampo está livre e solto passeando pelas ruas de Nova York”, dissera naquela época um acuado Michel Temer.

Agora, 75 dias depois do pronunciamento do peemedebista, o próprio Janot acusa o seu ex-faz-tudo na PGR de “participação em organização criminosa, obstrução às investigações e exploração de prestígio”. Entretanto, o ministro do STF Edson Fachin negou o pedido de prisão de Miller.

Michel Temer ‘ri por dentro’ porque ganha fôlego para continuar dilapidando o patrimônio público brasileiro e arrancando direitos dos trabalhadores. Além das privatizações de 57 empresas, o Tinhoso almeja o fim da aposentadoria dos que labutam.

Economia

Sobre essas prisões sem-fim da lava jato? É de uma bobagem incrível. Não passa de um fetiche de procuradores e juízes que querem holofotes. Se resolvesse alguma coisa o Brasil já seria outro, pois desde o “Mensalão”, há 12 anos, nunca se prendeu tanto e as condições econômicas (que realmente interessam ao povo) se degradam cada vez mais neste país.

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