Que dirá a ALEP sobre a Operação Quadro Negro?

O fim de semana não foi nada bom para Beto Richa e sua base na Assembleia Legislativa do Paraná.

Seu amigo de viagens e comparsa de propinas, segundo o MP, Maurício Fanini, foi preso na 3ª fase da Operação Quadro Negro. O ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação, que fingia construir escolas, negocia delação premiada.

Parte do desvio de R$ 20 milhões, de acordo com delação de Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, abasteceu campanhas de reeleição de Richa e de deputados.

O deputado Paulo Miró (DEM), um dos delatados pelo empreiteiro, contratou o advogado Figueiredo Basto — especialista em delação premiada — para defendê-los das denúncias. O parlamentar pontagrossense tem mágoas de Richa, que o preteriu na indicação do Tribunal de Contas do Estado em passado recente. Se lá estivesse, possivelmente, não seria citado pela Operação Quadro Negro.

Afinal, o que dirá hoje a ALEP? (Ou nada dirá?).

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Economia

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