O ministro dos Bancos Henrique Meirelles foi delatado na lava jato.
Citado em 41 delações da JBS, o dublê de ministro da Fazenda vinha sendo preservado pela velha mídia.
Agora não dá mais para segurar. Fontes fidedignas, de Brasília, informam que o material coletado pelos procuradores tem poder das bombas atômicas que destruíram Hiroshima e Nagasaki. Só que apenas um alvo: Meirelles.
Meirelles presidia o Banco Original, controlado pelo Grupo J&F, dono do Frigorífico JBS. O ministro jactava-se de que a instituição financeira era a primeira 100% digital do país.
Ainda de acordo com fontes no Distrito Federal, a PGR desistiu da delação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) porque os procuradores obtiveram informações mais “ricas” acerca de Meirelles.
Por falar em rico, Meirelles lucrou R$ 217 milhões com a sua consultoria, em 2016, e transferiu R$ 167 milhões, na forma de dividendos, três meses antes de assumir o cargo no ilegítimo governo Michel Temer (PMDB).
Em tempo: Henrique Meirelles se tornou descartável pelo sistema financeiro haja vista o rombo de R$ 180 bilhões nas contas públicas; tal resultado compromete, inclusive, o pagamento de juros à banca e rentistas.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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