Dona Siroba pergunta à lava jato: cadê o dinheiro recuperado?

Calejada pela experiência, Dona Siroba achou impressionante a montanha de dinheiro fictício nas ruas centrais de Curitiba. Na vida prática, a professora aposentada não vê vantagem na lava jato, pois, segundo ela, agora falta mais remédios no postinho de saúde do que antes.

Dona Siroba é devota de São Tomé, o incrédulo, que duvidou da ressurreição de Jesus e quis “ver para crer” (Jo 20, 24-29).

O marketing da lava jato jura que recuperou a montanha de R$ 4 bilhões aos cofres públicos, mas, por outro lado, assim como Dona Siroba, que não encontra remédios nos postos de saúde, seus netos também não encontram emprego depois da força-tarefa.

Dona Siroba diz que não vê os resultados “positivos” alardeados pela lava jato. Pelo contrário. A miséria só aumentou nos últimos meses.

Para Dona Siroba, à medida que juízes, procuradores e delegados da PF ‘prendem e arrebentam’ com as delações os bancos faturam alto com os juros; os trabalhadores perdem direitos consagrados na Constituição.

Dona Siroba é uma senhora experiente, sabe o que fala.

Economia

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