CCJ do Senado adia votação da reforma trabalhista para dia 28

A reforma trabalhista (precarização da mão de obra) pretendida pelo ilegítimo Michel Temer subiu no telhado, reflexo de seu claudicante governo.

Na manhã desta quarta-feira (21), a CCJ aprovou a realização de duas audiências públicas na terça (27); uma pela manhã e outra à tarde. Cada uma com seis convidados.

Após a leitura do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente da CCJ, Antonio Anastasia (PSDB-MG), concedeu vistas coletivas até o próximo dia 28, quarta.

Jucá, conhecido como “organizador de derrotas” de Temer, afirma que o PLC 38/2017 “não afronta em o regramento constitucional e que contribuirá para o aprimoramento das relações entre capital e trabalho”.

Temer luta contra o relógio e as ruas, pois, no próximo dia 30 de junho haverá uma Greve Geral para arrebentar a boca do balão.

A intenção dos golpistas é liquidar a fatura, isto é, concluir a votação em plenário no próprio dia 28, antes da paralisação dos trabalhadores convocada pelas centrais sindicais.

Economia

O movimento paredista ganhou força com a derrota de Temer, nesta terça (20), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. O colegiado rejeitou a reforma trabalhista e pegou o governo de calças curtas.

Além das ruas, o governo ilegítimo teme a festa de “São João” no Nordeste, período que gera debandada no Congresso Nacional. O calendário festivo pode ser uma maneira de os parlamentares governistas fugirem do desgastante tema que só ajuda uma pessoa: Temer.

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