Reformas, futebol, religião e política se discute sim senhor!

Há uma falsa premissa segunda a qual não se discute religião, política, futebol e as reformas de Michel Temer. Uma grande bobagem desmentida neste domingo (14) pelos jogadores que entraram em campo pelo Campeonato Brasileiro.

Quando esses assuntos chegam aos estádios de futebol, o esporte mais popular do Brasil, é porque há um consenso do povo contra essa patifaria engendrada pelo golpe de Estado.

Evidentemente que a velha mídia golpista censurou mais esse protesto contra o ilegítimo governo que quer retirar direitos e mais direitos dos brasileiros.

De acordo com o portal da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, a CTB, atletas do Corinthians, Flamengo, Atlético Mineiro e Internacional de Porto Alegre, na abertura do Brasileirão 2017, realizaram um protesto contra a reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer usando uma tarja preta na manga da camisa.

“A reforma trabalhista quer parcelar as férias, o descanso semanal, entre muitos outros direitos”, diz Carlos Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais, Esporte e Lazer da CTB.

“Muito bom ver que os jogadores dos clubes da elite do futebol entram nessa luta para barrar esse projeto, que acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho e retrocede para décadas passadas”, complementa.

Economia

Orientados pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fepaf), os jogadores criticam a retirada de inúmeros direitos da classe trabalhadora. Mencionam a possibilidade de os patrões parcelarem suas férias e até o descanso semanal remunerado, dividindo em 12h cada descanso.

“Modificação na estrutura do direito de arena, parcelamento de férias, repouso semanal remunerado em 2 períodos de 12 horas, fim do recesso coletivo do calendário e insegurança contratual estão nas propostas de mudança que tramitam no Congresso Nacional e causam revolta na categoria”, afirma comunicado da Fepaf.

Segundo a própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no ano passado atuavam no Brasil 28.203 jogadores profissionais de futebol. Sendo que somente 1.106 ganham acima de R$ 5 mil por mês e 82% recebiam menos do que R$ 1 mil, pouco mais que um salário mínimo.

Com Marcos Aurélio Ruy, do Portal CTB

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