Moro recebe resposta de auditoria independente: não houve ilícitos de Lula na Petrobras

São cada vez mais distantes as possibilidades de o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, angariar provas contra Lula. A auditoria independente KPMG informou ao magistrado que não foram encontrados indícios de ilícitos do ex-presidente na Petrobras.

Moro deverá proferir sentença até julho, mas, como não há provas, deverá invocar o princípio “in dubio pro Lula” — o mesmo instituto que livrou da cadeia Cláudia Cruz, a mulher de Eduardo Cunha.

A seguir, leia matéria do Brasil 247:

KPMG INFORMA MORO: NÃO HOUVE ILÍCITOS DE LULA NA PETROBRAS

A auditoria independente KPMG respondeu a um requerimento feito pelo juiz Sergio Moro, da Lava Jato, isentando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de participação em qualquer ato de irregularidade na Petrobras durante seu governo.

Esta é a segunda auditoria que afirma que Lula não se envolveu em irregularidades na estatal. A primeira foi a PricewaterhouseCoopers, maior empresa de auditoria do mundo, em abril desse ano.

Economia

“Não foram identificados pela equipe de auditoria atos envolvendo a participação do ex-presidente da república, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, na gestão da Petrobras que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito”, diz a KPMG, que auditou as contas da estatal entre 31.12.2006 e 31.12.2011. Confira o comunicado:

“Em resposta ao ofício supra, a KPMG Auditores Independentes vem, respeitosamente, à presença de V.Exa, esclarecer que, durante a realização de auditoria das demonstrações contábeis da Petrobras, que abrangeu os exercícios sociais encerrados no período de 31.12.2006 e 31.12.2011, efetivada por meio de procedimentos e testes previstos nas normas profissionais de auditoria, não foram identificados pela equipe de auditoria atos envolvendo a participação do ex-presidente da república, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, na gestão da Petrobras que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito”.

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