Lula indiciado na Zelotes é mais um “tríplex” criado pela mídia

Até o mais tongo dos coxinhas sabe que a Operação Zelotes, da PF, surgiu em março de 2015 para investigar os grandes sonegadores de impostos que fraudavam o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

Dentre as empresas investigadas estão grandes corporações dos ramos automobilístico (Ford e Mitsubishi), alimentício (BR Foods), construção civil (Camargo Corrêa), comunicação (RBS, afiliada da Rede Globo no Sul) e financeiro (Opportunity, Bradesco, Safra, Santander, BankBoston), siderurgia (Gerdau), entre outras.

A conversa era que organizações criminosas atuavam na manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Carf. A estimativa é que tenham sido desviados mais de R$ 20 bilhões. Pode até ser mais do que isso…

Agora essa indiciação de Lula na Zelotes é mais um “tríplex” criado pela velha mídia golpista que a Justiça tenta imputar ao ex-presidente. Não tem prova, mas atende ao esforço político de condená-lo e tirá-lo da disputa eleitoral de 2018.

Os advogados de Lula, em nota, afirmam que “essa onda de ataques só serve para reforçar que o ex-presidente é vítima de perseguição política por meio de procedimentos jurídicos, pratica reconhecida internacionalmente como lawfare, e que atenta contra o Estado Democrático de Direito”.

O jornalismo de guerra e o lawfare são produtos da “ditadura do judiciário” em curso no país, denunciaram nesta segunda-feira (15) os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Roberto Requião (PMDB-PR), que pela primeira vez chamaram pelo verdadeiro nome o significado da persecução penal ao ex-presidente Lula.

Economia

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