Beto Richa vai disputar a Câmara

Depois de virar réu pela segunda vez no STJ, correligionários do governador do Paraná Beto Richa (PSDB) o aconselham a recuar da disputa pelo Senado em 2018.

Se antes o tucano estava com a asa avariada, agora o pelotaço também lhe atinge o bico dificultando voos eleitorais mais altos. Por conta disso, Beto Richa redimensiona o projeto para disputar a Câmara Federal.

A ideia do governador do PSDB é garantir um mandato eletivo e, consequentemente, o foro privilegiado. (Teme-se o destino parecido com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso desde de novembro de 2016).

O presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB estadual, Ademar Traiano, tem espalhado pelo interior do estado que concorrerá a deputado federal na eleição do ano que vem. Entretanto, no Centro Cívico prevalece a tese de que o parlamentar estaria apenas “segurando a cadeira” para o chefe, isto é, Beto Richa.

A tendência é que Traiano, assim como o chefe da Casa Civil Valdir Rossoni, tentem a Assembleia Legislativa. Não há no horizonte, ao menos agora, a possibilidade de a dupla bater de frente nas urnas com o governador.

As investigações contra o tucano no Superior Tribunal de Justiça versam sobre corrupção e propina na Receita Estadual e crime ambiental no Porto de Paranaguá.

Economia

Existem outras demandas judiciais que estão rolando acerca da Lista de Janot, que acusa Beto Richa de recebimento de propina da Odebrecht, e outra sobre desvio de R$ 50 milhões da educação (Operação Quadro Negro).

Como diria Galvão Bueno, da Globo, Beto Richa “é tetra, é tetra, é tetra…” investigado por malfeitos no governo do Paraná.

Nunca antes na história desse estado um governador tinha feito tanta vergonhosa para o resto do país.

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