A velha mídia aposta nas “fake news”

O termo “fake news” (notícias falsas, em tradução literal) se popularizou no Brasil após Donald Trump acusar a mídia norte-americana de utilizá-las contra ele na campanha.

No Brasil, a velha mídia é pródiga no uso e abuso de notícias falsas. (Aliás, talvez os barões da decadente imprensa brasileira tenham sido os verdadeiros inventores do termo “fake news” e exportado para os EUA).

Dito isto, o penúltimo exemplo de “fake News” foi dado na sexta-feira (7) pela Globo.

Enquanto a comentarista de economia e política da GloboNews, Thaís Herédia, discursava, o letreiro abaixo dizia: “Recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra aos brasileiros”.

O diabo é que a informação da Globo é tão falsa quanto uma nota de três reais. Mas continua uma aposta da emissora…

A notícia verdadeira seria que a recessão atinge os trabalhadores brasileiros, que perdem o emprego e a capacidade de compra (poder de compra).

Economia

As mentiras contadas ontem pela Globo foram apenas a ponta do iceberg, pois as “fake news” do sistema remonta à Era Vargas nos anos 50.

Nos anos 60, a Globo apoiou a ditadura militar; ajudou a destruir a economia nacional nos anos 90; e agora, em 2016, esteve na linha de frente do golpe de Estado para retirar direitos dos trabalhadores, da juventude, das mulheres e dos aposentados.

Como você vê, caro leitor, de “fake news” a velha e decadente mídia entende porque as pratica há mais de um século. Por isso continua atual a ideia de democratização dos meios de comunicação, de regular a propriedade e radicalizar a universalização da internet no país.

Somente com a pluralidade informações e de fontes é possível combater as falsas notícias da velha mídia.

Estranhamente, os jornalões golpistas desencadeiam uma campanha contra as “fake news”. É a primeira vez que se vê “autoflagelação” e “mea culpa” na velha mídia brasileira. Um horror!