Para o Ministério Público Federal, o governador Beto Richa (PSDB) não teve responsabilidade alguma com o massacre de 213 educadores no dia 29 de abril de 2015.
Há quase dois anos, a Polícia Militar reprimiu violentamente manifestação de servidores que lutavam contra o confisco da poupança previdenciária, isto é, o direito de aposentar.
Uma ação firme do MPF seria pedagogicamente eficaz para que novos atos covardes não voltassem a ocorrer futuramente.
O tucano fora representado pelos deputados federais (Psol-PA), Chico Alencar (Psol-RJ), Ivan Valente (Psol-SP) e Jean Willys (Psol-RJ).
O pedido de arquivamento foi comunicado por meio de ofício do vice-procurador-geral da República, José Bonifácio de Andrada, no último dia 2 de março.
Coube ao deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia, ler na tribuna a decisão do MPF.
Os educadores tendem a reagir ao arquivamento da denúncia na greve que iniciarão nesta quarta-feira, dia 15, por tempo indeterminado.
O Palácio Iguaçu comemorou o massacre no Centro Cívico; assista ao vídeo:
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.