Em menos de 24 horas, mais dois ministros caíram por motivos de “saúde” no governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB).
Com a “licença” de Eliseu Padilha (PMDB-RS) da Casa Civil, agora são sete ministros defenestrados em 9 meses de golpe.
Até mesmo um apedeuta percebe o derretimento do governo golpista com esse calor infernal que faz no trópico.
Na noite de quarta-feira (22), o senador José Serra (PSDB-SP) pediu demissão do Ministério das Relações Exteriores alegando problemas na “coluna” que o impediam de exercer a função na plenitude.
Entretanto, os problemas acumulados pelo tucano foram outros: 1- a delação apontando-o como recebedor de R$ 23 milhões de propina da Odebrecht; 2- eleição do adversário Alexandre Moraes para o STF; 3- desprezo dos EUA e isolamento no Mercosul (ficou sem ter com quem jogar); 4- tentativa de entregar a Base de Alcântara.
Na quinta-feira (23), também à noite, veio à tona o afastamento de Padilha para uma cirurgia da próstata.
O pedido de “licença” — em pleno Carnaval?! — coincidiu com a delação de José Yunes — melhor amigo e ex-assessor de Temer — segunda a qual Padilha teria recebido um “pacote” de Lúcio Funaro contendo R$ 4 milhões em propina.
Portanto, depreende-se que o governo ilegítimo de Michel Temer é um “doente” terminal cujo derretimento é inexorável.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.