Quem cai primeiro, Temer ou Samek?

Dia sim outro também o ansioso governador do Paraná Beto Richa (PSDB) planta na velha mídia que emplacou o novo diretor-geral na Itaipu Binacional. Mas na vida real é mais fácil o ilegítimo Michel Temer (PMDB) cair antes que o atual mandachuva brasileiro na hidrelétrica, o “suprapartidário” Jorge Samek.

O governador tucano quer despachar o presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel) Luiz Fernando Vianna para a Itaipu porque deseja agasalhar na estatal Copel seu novo “paquera” Osmar Dias (PDT), que, diante da demora no desfecho da novela, já flerta com Ratinho Júnior (PSD).

Dito isto, é importante frisar que Samek é o mais longevo dirigente dentre todas as estatais do país que se tem notícia. Ele está no cargo há 14 anos, desde o início do primeiro governo de Lula em 2003.

Nesse período, o diretor de Itaipu Binacional soube fazer amigos e influenciar pessoas. Por isso Jorge Samek tem na retaguarda ministros do Supremo Tribunal Federal, gente graúda do PMDB e do PSDB nacionais. Enfim, é mais fácil Temer cair primeiro que o Samek.

Entretanto, Beto Richa faz sua parte ao chacoalhar a árvore visando derrubar o todo-poderoso Samek. O governador do PSDB precisa de Itaipu para acomodar aliados e ajustar a própria casa.

Portanto, é preciso evocar nesse enésimo anúncio da queda de Jorge Samek o ensinamento de São Tomé: ‘ver [o Diário Oficial da União] para crer’. Até por que corre por fora rumo à diretoria-geral de Itaipu o empresário Rodrigo Rocha Loures, pai de Rodriguinho, braço direito de Temer no Palácio do Planalto.

Economia

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