No apagar das luzes de 2016, o ex-vice-presidente do Banco do Brasil Osmar Dias (PDT) foi ao Palácio do Iguaçu receber das mãos do “adversário” Beto Richa (PSDB) a comenda Ordem do Pinheiro.
Muito à vontade no evento, Osmar arriscou até pagar uma de fotógrafo do tucano.
Como uma imagem vale mais que mil palavras, logo circulou a informação segunda qual o pedetista teria se “entregado” a Richa. O próprio Osmar saiu a campo para dizer que “não era isso que estávamos pensando”.
Pelo sim pelo não, a hipotética aliança Osmar-Richa para 2018 despertou os hormônios daqueles que não foram chamados para o baile, isto é, para o acordo eleitoral do ano que vem.
Diante dessa conjuntura, alquimistas começaram trabalhar pela aproximação — mesmo que tácita — da vice-governadora Cida Borghetti (PP), de Ratinho Junior (PSD) e de Roberto Requião (PMDB).
Em 2014, quando soube que Cida fora a escolhida para a vice do tucano, Requião declarou que “Cida é uma boa moça, mas o problema é marido dela Ricardo Barros”.
Em relação a Ratinho, o senador já o apoiou no segundo turno das eleições de 2012 em Curitiba contra Gustavo Fruet (PDT). Requião também sempre teve bom trato com Ratão, o pai de Junior.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.