Há uma ponte [aérea] imaginária que liga o Congresso Nacional a Curitiba cuja inauguração ocorreu com a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Tão logo prestou o serviço sujo, de derrubar uma presidente honesta, o ex-presidente da Câmara foi preso pela Lava Jato.
Para acelerar o impeachment, Cunha era chantageado diuturnamente pela mídia para que desse início ao golpe de Estado.
Dessa relação promiscua entre Cunha e mídia nasceu o ilegítimo Michel Temer (PMDB), portanto, filho do golpe que vendeu a alma ao diabo para ocupar a cadeira que pertence à presidente eleita Dilma Rousseff (PT).
O contrato de compra e venda, nesse caso, é a tal “Ponte Para o Futuro”.
Agora a história volta a se repetir no Senado. Muda alguns personagens porque trata-se de outra Casa, mas o roteiro é o mesmíssimo.
Dito isto, a mídia abriu fogo nos últimos dias contra Temer e o núcleo duro do PMDB no Senado (leia-se Renan Calheiros, Romero Jucá e Eunício de Oliveira). O objetivo é fazê-los votar a PEC 55 e a reforma da previdência, a toque de caixa, para logo em seguida descartá-los como fez em relação a Cunha.
A esse respeito, o astuto senador Roberto Requião (PMDB-PR) observa: “Globo baixa a bola e aposta na utilização de Temer para o massacre da previdência e a PEC do fim do mundo. Execrável.”
A compra e venda de MPs, PECs e leis no Congresso Nacional é algo escandaloso que, muito provavelmente, trarão novos inquilinos para as masmorras da Lava Jato na capital paranaense.
“Quanto alguns canalhas podem estar recebendo para acabar com a previdência publica em favor do capital vadio e financeiro?”, questiona o “anfitrião” Requião.
Não há como essa quadrilha ficar impune diante de tantos “jabutis” e maldades contra o povo.
A ponte aérea imaginária entre o Senado da República e a República de Curitiba deverá ter um intenso tráfego em brevíssimo tempo. A conferir.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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