A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), relatora da comissão especial criada para fiscalizar contracheques que ultrapassem o teto legal, disse em entrevista ao Estadão que juiz que recebe supersalário também é corrupto.
“Receber o salário indevido também é corrupção”, disse a parlamentar que sustenta que é preciso enfrentar o corporativismo das entidades representativas do Judiciário, que alegam ser alvo de retaliação.
A senadora afirmou ainda na entrevista que fará um pente-fino nos chamados supersalários nos Três Poderes e já adiantou que promoverá um “desmanche” de permissões feitas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as quais pagamento de aumentos salariais em cascata a magistrados toda vez que há reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Kátia Abreu sinalizou que acabará com o que ela considera uma farra do judiciário.
“É preciso regulamentação do que é salário e o que é verba indenizatória, como o auxílio- moradia, creche, alimentação, transporte, mudanças. A Constituição já diz que tudo isso deve entrar no teto”, afirmou.
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