De que lado estaria o ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), que, pós-votação na Câmara, comemorou rindo a redução em 50% do orçamento para a pasta que dirige pelos próximos 20 anos? Evidentemente, do lado oposto do usuário do Sistema Única de Saúde – o maior plano de saúde público do mundo.
A aprovação da PEC 241, no início desta semana, expôs o descompromisso do ministro e do presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) com a vida dos brasileiros. Muitos poderão morrer por falta de atendimento no serviço público.
A Saúde e a Educação são atividades fins do Estado, portanto, o riso do ministro comprova seu desprezo pelos mais pobres e necessitados. Sua conduta já respinga na candidatura de seu irmão Silvio Barros II (PP), que disputa o 2º turno pela Prefeitura de Maringá (PR).
Por conta de sucessivas declarações do ministro, contra o SUS gratuito e outras barbaridades, o mano já ficou para trás nas pesquisas de opinião.
Lidera na cidade do Norte do Paraná o vereador Ulisses Maia (PDT), que pode pôr termo à dinastia Barros que comanda Maringá desde o fim dos anos 70 — com pequenos lapsos de tempo.
Ministros da Saúde que antecederam Ricardo Barros, é bom que se registre, independente mente de partido ou ideologia, sempre defenderam o caráter público do sistema, bem como brigaram com a parte econômica do governo por mais recursos ao setor. Portanto, o ministro do golpe, que não é e nunca foi da área da Saúde, é um ponto fora da curva – para azar do sofrido povo brasileiro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.