Ney Leprevost quer a “doriatização” do 2º turno em Curitiba

ney_doriaO poste João Dória (PSDB) já começa a fazer escola, pois a campanha do prefeito de eleito de São Paulo, cuja bandeira política foi a antipolítica, servirá de exemplo para o segundo turno do candidato Ney Leprevost (PSD), em Curitiba.

A “doriatização” da campanha de Ney — por favor, não confunda com “idiotização” — consistirá na recusa de apoios de figurões. Por exemplo, querer-se-á os votos dos petistas, mas nunca do PT; também se almejar-se-á os votos de requianistas, porém não dos Requião; buscar-se-á os eleitores de Maria Victória (PP), no entanto, sem o ranço da família Barros.

Embora tenha feito um discurso fervoroso alinhado à Lava Jato no 1º turno, Leprevost coligou-se com o PCdoB — crítico à atuação do juiz Sérgio Moro no plano nacional.

Contradições à parte, Ney Leprevost ao refutar apoio de figurões no segundo turno quer carimbar a candidatura de Rafael Greca (PMN) de fazer justamente o contrário: mostrar que o adversário tem em seu palanque o governador Beto Richa (PSDB) e o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB).

Com a “doriatização” do segundo turno, Ney quer ser o João Dória das Araucárias. Faz política 24 horas, mas se diz contra a política.

O diabo é que esse tipo de discurso da “despolitização da política” fará o candidato do PSD andar no “fio da navalha”, haja vista que ao rejeitar a expressão eleitoral de candidatos derrotados no primeiro, poderá lhe faltar nas urnas em 30 de outubro. Vide o caso do prefeito Gustavo Fruet (PDT), que não avançou para a segunda etapa, porque desprezou o PT e o PCdoB.

Economia

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