Assembleia define hoje greve nas 2,1 mil escolas da rede pública do Paraná

educacao_greve_richaA APP-Sindicato realiza nesta quarta (12), às 8h30, no Paraná Clube Sede Social, em Curitiba, assembleia geral dos trabalhadores na educação básica com objetivo de aprovar greve, por tempo indeterminado, nas 2,1 mil escolas da rede pública do Paraná a partir da próxima segunda-feira (17).

Sob o lema de “nenhum direito a menos”, os 100 mil educadores retomam o movimento iniciado em fevereiro de 2015, pois, embora tenham encerrado a greve depois de 44 dias, em junho do ano passado, a APP manteve-se em “estado de greve” em virtude de sucessivos calotes do governador Beto Richa (PSDB).

E não é que o tucano deu novo calote, isto é, roeu a corda do acordo que pôr fim à greve?

O governador quer revogar a lei 18.493 e a reposição da inflação deste ano na data-base em janeiro de 2017. A medida atinge, também, os demais servidores públicos que, ao todo, somam 200 mil em todo o estado.

Richa quer enganar os servidores paranaenses ao propor a “suspensão” da mensagem que tramita na Assembleia Legislativa. O correto seria ele “retirar” a dita cuja, coisa que não faz porque quer ganhar tempo para desmobilizar as categorias em greve.

Some-se à luta econômica do magistério e do funcionalismo em geral à crise política que o governador do PSDB enfrenta com as 200 escolas ocupadas pelos estudantes no estado. Eles são contrário à reforma do ensino médio e o desvio de recursos da educação que irrigaram a campanha de reeleição de Richa, segundo o Ministério Público.

Economia

Os servidores públicos e estudantes planejam durante a greve uma ampla campanha para coletar um milhão de assinaturas físicas — e outras duas milhões de assinaturas virtuais — para uma petição pelo impeachment do governador Beto Richa. A ideia é que seja um movimento plural e suprapartidário, com participação de igrejas, clubes de serviços, entidades da sociedade civil.

Ou seja, o bicho tucano, além de ave de rapina, é o próprio “Tinhoso”.

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