Para enrolar a torcida, Temer diz que pode desistir da reforma trabalhista

temer_fatura_golpeNo dia em que 2,5 milhões de metalúrgicos cruzaram os braços contra o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), o próprio, o Tinhoso, faz chegar ao distinto público que não pretende mais realizar a reforma trabalhista.

A declaração de “recuo” nas vésperas das eleições municipais tem o fito de desarmar os ânimos contrários a seus candidatos e aliados, tais como Marta Suplicy (PMDB) em São Paulo.

A reforma trabalhista de Temer prevê o fim da CLT e substituição do legislado pelo negociado; aumento da jornada de trabalho para até 12 horas semanais; fim do FGTS; fim do 13º salário; fim das férias; dentre outras barbaridades medievais.

Embora sinalize que vá afrouxar a tanga no que diz respeito à reforma trabalhista, Temer não se manifesta da mesma forma em relação ao aumento da idade para a aposentadoria. O Tinhoso quer arrancar o couro dos idosos brasileiros.

Ganha um doce quem acertar que o pacote de maldades do ilegítimo voltará com força total na semana que vem, depois das eleições municipais. Afinal de contas, Temer só está onde está para fazer justamente o precisa fazer: ferrar os trabalhadores visando o superávit orçamentário para o pagamento de juros aos bancos.

Portanto, o súbito “recuo” nada mais é do que um jogo de cena eleitoral.

Economia

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