O especialista em trânsito e multa Marcelo Araujo, em sua coluna desta terça (9), ironiza a escolha do vereador Paulo Salamuni (PV) como vice da chapa do prefeito Gustavo Fruet (PDT). Abaixo, leia, ouça, comente e compartilhe o texto:
Sucesso no legislativo e no executivo?!
Marcelo Araújo*
Errar é humano, repetir no erro não é inteligente, e em dobro… Curitiba não é laboratório para quem não está pronto…
No último dia 05 estavam definidos os candidatos à Prefeitura de Curitiba, e os respectivos vices. A jogadinha de marketing do atual prefeito de anunciar por último não alcançou a repercussão esperada, e não pareceu mais a aquela de “já que só tem tu, vai tu mesmo!”, e oficializou a união estável com seu fiel escudeiro Paulo Salamuni (#calabocasalamuni#).
Salamuni tem uma carreira irretocável no parlamento, sete vezes eleito vereador, número cabalístico que pode indicar encerramento de um ciclo, e quiçá um merecido descanso. A experiência do curitibano em eleger um excelente parlamentar para prefeito mostrou-se desastrosa, e agora é em dose dupla.
Aquilo que eu previa, e já está muito na cara, é a orquestração com outro fiel escudeiro. A condição de funcionário público da Comunicação Social do Estado não parece constranger as críticas ao próprio patrão, o Governador, que o sustenta mesmo quando alega impossibilidade de trabalhar mas continua trabalhando “freela” para o Dr. Guilherme Cunha Pereira. Celso Nascimento fez no último final de semana um exercício hercúleo na defesa de seu pupilo e seu novo par.
Não vou ser hipócrita de criticar gratuitamente o Vereador Paulo Salamuni, colega advogado por formação, vereador por profissão, tivemos um recente episódio que da minha parte não pode ser motivo de abalo na boa relação.
O episódio não deveria ter tomado a proporção que tomou, pois durante meu pronunciamento no parlatório (lugar feito para falar sem ser interrompido) o vereador Salamuni interpretou como ‘denúncia’ uma mera ‘afirmativa’ de que o advogado do prefeito era advogado do Uber.
Denúncia seria algo a ser apurado, investigado, e o que fiz foi apenas relatar um fato.
Naquela oportunidade entrou em cena o funcionário público Celso Nascimento, lotado no Museu da Imagem e do Som, mas aparentemente a serviço do Executivo municipal, e estranhamente na sua coluna do dia seguinte publicou (sem coragem de citar meu nome) que eu teria sido arrastado possivelmente pelos cabelos. Evidente a triangulação. O episódio foi aqui relatado.
De multa eu entendo!
*Marcelo Araújo é advogado, presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/PR. Escreve nas terças-feiras para o Blog do Esmael.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.