Por 48 votos a 12, CCJ manda cassação de Cunha para o plenário; ex-presidente cogita delação

temer_cunha_delacaoCom o abandono do interino Michel Temer (PMDB), o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sofreu mais uma goleada na CCJ da Câmara. Pelo placar de 48 votos a 12, o colegiado rejeitou relatório que pedia anulação do pedido de cassação do parlamentar formulado pela Comissão de Ética.

Agora, o processo de cassação de Cunha vai ao plenário. Portanto, o caso deverá ser finalizado antes mesmo da resolução do impeachment de Dilma Rousseff no Senado.

O deputado Julio Delgado (PSB-MG), ao defender-se da pecha de “cassador de deputados”, ironizou que a CPI da Petrobras que fora instalada por Cunha para “pegar o PT” acabou por “pegá-lo”.

O ex-presidente da Câmara está sendo julgado por mentir na CPI da Petrobras sobre a existência de contas secretas na Suíça.

Ao atirar Cunha aos leões, talvez Temer tenha se esquecido da célebre frase/ameaça de Paulo Preto, em 2010, ao ser abandonado pelo então presidenciável José Serra (PSDB): “Não se abandona um líder ferido na estrada”. Preto tinha sido denunciado pela campanha de Dilma Rousseff e a revista Istoé repercutira o caso.

Sem saída, Cunha cogita a ideia de fazer uma megadelação após ser cassado em plenário. E agora Temer?

Economia

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