Temer cumpre “pacto” do golpe com STF ao aumentar salários para o judiciário

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O presidente provisório Michel Temer (PMDB) cumpriu “pacto” firmado com o Supremo Tribunal Federal ao conseguir aprovar na Câmara, na noite desta quarta-feira (1º), projeto que reajusta os salários dos servidores do judiciário em uma média de 41% de forma escalonada, em oito parcelas, de 2016 a julho de 2019.

Esse aumento seria um dos motivos do acordo pela aprovação do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), que se recusava falar sobre esse aumento — segundo gravações feitas pelo delator Sérgio Machado (PSDB).

Conforme o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nas famigeradas gravações, os ministros do STF estariam “putos” com a presidente eleita, Dilma Rousseff, porque ela rejeitava falar de aumento para o judiciário.

“Todos estão putos com ela”, afirmou, em referência aos ministros do Supremo, no geral, e ao presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, em particular.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi defenestrado do Planejamento, teve a primeira conversa gravada revelada sobre o “pacto” com o Supremo visando “estancar a sangria” na operação Lava Jato.

Economia

No julgamento do mérito, o presidente da comissão do impeachment será o ministro do STF Ricardo Lewandowski.

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