O presidente interino Michel Temer (PMDB) pode demitir mais um integrante de sua equipe ministerial em menos de um mês de golpe. Nesta segunda-feira (6), a secretária da mulher ex-deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) deverá ser “exonerada” em tempo recorde.
Pelaes foi nomeada por Temer na sexta-feira, dia 3, mas, diante da repercussão negativa, ele deverá voltar atrás.
Dentre as acusações que pesam sobre ela está “articulação criminosa” para desviar R$ 4 milhões de emendas parlamentares por meio de ONG fantasma.
O governo provisório disse que suspenderá a nomeação para ampliar pesquisas sobre o histórico público e judicial da presidente nacional do PMDB mulher.
A nova secretária cuja indicação política é atribuída ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é associada à ala fundamentalista do Congresso. Ela é contra o aborto mesmo em caso de estupro, por exemplo.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres perdeu o status de ministério e hoje a pasta é vinculada à Justiça.
Antes de Pelaes, já dançaram Romero Jucá (PMDB-RR), do Planejamento; Fabiano Silveira, da Transparência; Fábio Medina Osório, da Advocacia Geral da União.
Os próximos da fila são Henrique Alves (PMDB-RN), do Turismo; Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), de Governo; e Ricardo Barros (PP-PR), da Saúde.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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