Romero Jucá é investigado pelo Supremo por falsidade ideológica

romero_jucaO ministro interino Romero Jucá cometeu crime de falsidade ideológica, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao utilizar o empresário Geraldo Magela Fernandes da Rocha como laranja na constituição da TV Caburaí, afiliada da Bandeirantes, em Roraima (RR).

Magela prestou depoimento à Polícia Federal em 2013, segundo o jornal Folha de S. Paulo, na edição deste domingo (22). A denúncia de Janot ao Supremo, no entanto, ocorreu em agosto de 2014. O inquérito contra Jucá foi aberto em 2010.

A Constituição veda expressamente que deputados e senadores sejam proprietários e controladores de empresa decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou seja, a União, por meio de concessão.

Segundo o depoente, Jucá não só controla uma concessão pública como utiliza o laranja para sonegar impostos.

Por conta das investigações, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, determinou na sexta (20) a quebra dos sigilos bancários e fiscais de Jucá.

Além de réu em ação criminal de falsidade ideológica, o ministro interino Jucá, que é senador licenciado, também é alvo de pedido da PGR para investigação na operação Lava Jato.

Economia

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